domingo, 7 de julho de 2013
CHOKI: Se a moda pega
domingo, 7 de julho de 2013 by Myke Fonseca
Dane-se! Pouco importa mesmo: trata-se apenas de variações da homossexualidade e heterossexualidade reduzindo as fronteiras. E cada um e cada uma, talvez, expressando a medida do homo ou hetero-desejo em sua vida e pensando: essa é a medida do meu desejo, da minha identidade, da minha prática, da minha expressão - e é apenas diferente da do outro, ou da outra.
Seria bom que fosse assim, que as pessoas que vivem e as que acreditam que aceitam as expressões da sexualidade que escapam das normas de gênero e heteronormatividade não criassem novas regras e novas medidas para determinar o que é aceitável, a partir de seu próprio limite.
O bom seria que a liberdade de ser o que se é parasse de ser policiada, proibida, acusada, punida. E que os rótulos se confundissem tanto a ponto de os que disparam contra a homossexualidade, as transexualidades, a transgressões de gênero, as variações de ser e viver a sexualidade, o afeto, o desejo, o amor, não soubessem mais para onde dirigir suas restrições, suas ofensas, seus xingamentos, suas balas e facas.
Lendo os comentários sobre o vídeo descobri que pode se tratar de uma variação ou inovação sobre uma “dança tipica do litoral da Colômbia mais precisamente de Necoclí, denominada de CHOKI”. E quem quiser saber mais pode ver alguns videos sobre CHOKI clique aqui e veja a dança ser praticada de maneiras distintas, por diferentes gerações, grupos e pares em ambientes e contextos bem distintos. Quem dera houvesse um lugar seguro para a diversidade.
Luciel Araújo
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